Os taninos também estão presentes no chimarrão
Você já deve ter ouvido falar que os taninos fazem bem para a saúde, principalmente devido suas funções antioxidante e anti-inflamatória. Mas, o grande problema é descobrir qual é a medida de consumo diária recomendada, porque geralmente esse composto natural presente em alguns tipos de plantas como a canela, romã, caqui e principalmente a uva, está associada ao vinho, e assim, diretamente ligada ao álcool. Antes de descobrirmos qual a dose recomendada, vamos aprofundar mais sobre esse importante polifenol.
Os taninos agem nas plantas como um sistema de defesa contra animais vertebrados ou invertebrados, porque diminuem sua palatabilidade, ou seja, possuem um sabor que repele os animais.
Essa condição é a mesma que gera a sensação de adstringência nos vinhos, em outras palavras, é o “gosto de infusão fria de chá-preto” segundo Jancis Robinson, crítica inglesa autora de diversos livros sobre vinhos. A adstringência também pode ser entendida como a sensação de “perda do poder lubrificante” ocasionada justamente devido essa característica dos taninos ao interagir com as proteínas da saliva. Os taninos dão complexidade e estrutura às bebidas, e junto com a acidez, longevidade.
O resultado das pesquisas sobre os taninos revela que as funções antioxidantes permitem uma diminuição dos problemas cardiovasculares e no combate ao envelhecimento celular, por isso mesmo é muito importante estar presente na dieta diária, não é mesmo? Mas, novamente, qual a dose segura de consumo?
Felizmente, nem todo tanino está preso a alguma bebida alcoólica. É o caso dos que fazem parte da Ilex paraguariensis, (para saber mais sobre a planta que dá origem a erva-mate chimarrão e tereré, leia outras matérias nas novidades da Tertúlia: https://tertulia.com.br/novidades/), assim é possível tomar doses diárias saudáveis de taninos por meio do consumo do chimarrão ou tereré, sem precisar ficar controlando entre uma dose ou taça.
Ainda sobre os taninos e segundo o Anuário Brasileiro da Erva-mate (Gazeta, 1999), dentro do grupo dos taninos presentes na erva-mate estão os ácidos fólico e cafeico.
Se você está acompanhando as novidades da Tertúlia já sabe que os benefícios da erva-mate são variados, e aprofundou seus conhecimentos ao descobrir as funções dos alcaloides (https://tertulia.com.br/por-que-a-erva-mate-e-um-alimento-praticamente-completo/). Para continuar aprendendo enquanto toma seu chimarrão, siga nossas redes sociais oficiais e aguarde a próxima postagem, onde falaremos sobre as vitaminas presentes na erva-mate.